Ontem pela manhã (segunda, 11) na feira livre de Umarizal, me deparei com uma cena que há tempos não encontrava por essas bandas, uma cultura que ultrapassa séculos e que hoje está muito rara. Muitas pessoas consideram essa atividade ilegal, outras como eu, adoram ver artistas de rua fazendo sua arte. Pois bem, “O NEGO DA COBRA” “O BAIANO DA COBRA” ou mesmo “O NEGO BAIANO” estava nas ruas da nossa cidade com muita conversa, uma bateria de carro, uma boca de difusora, um microfone velho coberto com uma flanela branca pendurado no pescoço, várias peles de peixe baiacu, ossos e duas bolsas onde supostamente haveria duas cobras, uma jararaca e uma cascavel, dizendo ele que colocaria uma briga entre as duas. Nisso abriu-se uma grande roda e na ocasião ele fez um show como ventríloquo com seu bonequinho de madeira e conseguiu o que realmente queria:
vender suas pomadas para dores.Sei que parece até blog de coluna social. Mas me emocionei ao ver aquilo e lembrei as vezes de quando criança e vivia no sítio Camponesa vinha à Grande Feira Livre de Umarizal e me deparava com essas cenas.
Quem nunca foi criança e só dormia quando a mãe ou o pai ameaçava chamar “O HOMEM DA COBRA”? Ou ainda, quem não conhece o velho ditado popular “VOCÊ FALA MAIS DO QUE O HOMEM DACOBRA!”
SAUDAS DESSE TEMPO...
Postado por Jardeu Amorim
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