Um amor adormecido
Eu já fui apaixonado
Eu amava amar alguém
Sofria como ninguém
E ficava atordoado
Coração amedrontado
Que parava de bater
Que pingava sem chover
Na lua do meio-dia
Sonhando sempre surgia
Seu olhar no amanhecer
Hoje sou mais consciente
Que não tenho seu amor
Eu sou fauna, flora e flor
Mesmo sem estar contente
Me sinto independente
Como ave na gaiola
Disco velho na vitrola
Sou como o som do berrante
Seu amigo amor amante
Que você nunca deu bola
Eu serei então agora
Como um vivo falecido
Sentimento adormecido
No meu peito hoje mora
A saudade a toda hora
Vai querer me visitar
Quando em minha porta entrar
Pra poder parar pedir
Eu inteiro incerto ir
Um novo amor encontrar.
(Sergio Rubens)
Postado por: Sergio Rubens
Izócelis Escaleno | 10 de outubro de 2011 às 10:19
Que belo poema de amor...foge do pieguismo através da essência popular.Uma pérola!
Cia. Arte e Riso Fazemos Arte, Fazemos Vida! | 10 de outubro de 2011 às 20:27
muito boni mesmo esse poema grande sérgio...me deu até uma tristeza tremenda ao ler...
parabéns