Imagem ilustrativa retirada da internet - divulgação |
Um pouco da história do Palhaço
Traçar a história do palhaço é contar como o circo nasceu, a
arte de espetáculo e entretenimento mais antiga que existe no mundo.
A data de seu surgimento ninguém sabe ao certo, mas seus
fundadores foram os povos nômades.
Pesquisas feitas com pinturas de cerca de 5.000 anos na
China, mostram algumas figuras de acrobatas e equilibristas.
A partir dessa descoberta, surge a hipótese de que o circo
tenha nascido em terras chinesas. Outra evidência disso é que na época, os
guerreiros utilizavam a acrobacia como forma de treinamento para dar mais
agilidade e força durante as guerras.
Bobo da Corte - Imagem retirada da internet |
Já o palhaço vem da antiga função que tinha o bobo da corte
de fazer o Rei se divertir. O bobo da corte surgiu há mais de 2.500 anos antes
de Cristo e de acordo com o Ministério dos palhaços foi durante a Dinastia do
Faraó Dadkeri-Assi que o bobo da corte começou suas primeiras atividades como
profissão.
A Comédia Del Arte, que surgiu na Europa na Itália no século
XVI, acabou por utilizar o modelo do bobo da corte, para criar seus
espetáculos.
Máscaras divertidas e diferentes, roupas largas e sapatos
engraçados foram as características mais marcantes das comédias produzidas por
esses grupos de teatro.
Além das típicas piadas criadas para divertir o público, com
uma pitada de sarcasmo e até romantismo.
A fusão entre o bobo da corte, os atores da Comédia Del Arte
e o Circo, acabou dando origem ao palhaço que conhecemos hoje. Sua história é
um misto de criatividade, evolução e mudanças.
Fonte: www.fca.pucminas.br
Cia. Arte e Riso -Comemorações natalinas - Patú/RN (2011) |
O ditado "Rir é o melhor remédio" é hoje considerado verdadeiro pelos cientistas, que afirmam com seriedade que o riso traz benefícios ao ser humano.
Em todos os tempos, a pessoa que provocava o riso na população teve destaque na história.
Na Idade Média, o rei e sua corte divertiam-se com o bobo, figura indispensável nas festas. O bobo da corte usava roupas de cores berrantes e um chapéu colorido, cheio de pontas e de guizos. À guiza de cetro, segurava uma vara também cheia de guizos.
Ele a brandia contra aqueles que dele riam e zombava de todos com suas momices, dizendo verdade que ninguém tinha coragem de expressar. Adorado pelo povo e respeitado pelos fidalgos e pelo rei, o bobo da corte tinha livre trânsito em todos os lugares. Era sempre o centro das atenções ao dar saltos, contar anedotas, cantar ou declamar versos de grandes autores.
O palhaço moderno, uma versão do bobo da corte da Idade Média, surgiu na Inglaterra no século XVIII. Para alguns pesquisadores, ele surgiu das brincadeiras zombeteiras feitas sobre os camponeses ingleses, que iam à cidade com roupas muito coloridas.
Para outros, um dos primeiros palhaços talvez tenha sido um bêbado de nariz avermelhado e roupas largas, que trabalhava num circo dirigido por um oficial inglês da Cavalaria Britânica. Deu tantos tropeções, que atraiu a atenção do público e do dono do circo, que o contratou para as apresentações.
Foto divulgação - Palhaça Itinha - Rayssa Beatriz - Cia. Arte e Riso |
Ser palhaço exige técnica: a técnica de fazer rir, pois o
palhaço é a alegria personificada. Por isso, os palhaços se vestem de forma
excêntrica: calças largas, sapatos enormes, chapéus grotescos, cabeleiras
coloridas, camisa ou paletó extravagante, mas com um detalhe imprescindível: o
nariz vermelho.
No Brasil, a terapia do riso tem nomes famosos como os dos
queridos e inesquecíveis
palhaços Piolin, Arrelia, Carequinha, Fuzarca,Pimentinha, Torresmo, Pururuca, Picolino,
mais recentemente temos o Biriba, Bozo, Atchim e Espirro, Tiririca, Patati, e
Patata, a turma do comando maluco, já por perto o saudoso mestre Pimenta no CE,
Babalú, Fuxiquinho, Xeirozinho, Chuveirinho, Relampinho, entre outros.
Os bordões "Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai, vai, vai?", "Eu vou bem, eu vou bem, eu vou bem! Muito bem, muito bem, bem, bem!", de Arrelia, e "Tá certo ou não tá?", de Carequinha, sempre estarão presentes na lembrança de todos aqueles que se divertiram com as pantomimas desses dois maravilhosos palhaços que fizeram sucesso nos circos e na TV do Brasil.
Hoje, há escolas que ensinam a técnica de fazer rir - como o Circo-escola Picadeiro, fundado pelo palhaço Picolino , bem como legislação que dispõe sobre a profissão de palhaço (lei no 6.533, de 24/5/78, e decreto 82.385, de 5/10/1978, assinados pelo presidente Ernesto Geisel).
Os bordões "Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai, vai, vai?", "Eu vou bem, eu vou bem, eu vou bem! Muito bem, muito bem, bem, bem!", de Arrelia, e "Tá certo ou não tá?", de Carequinha, sempre estarão presentes na lembrança de todos aqueles que se divertiram com as pantomimas desses dois maravilhosos palhaços que fizeram sucesso nos circos e na TV do Brasil.
Hoje, há escolas que ensinam a técnica de fazer rir - como o Circo-escola Picadeiro, fundado pelo palhaço Picolino , bem como legislação que dispõe sobre a profissão de palhaço (lei no 6.533, de 24/5/78, e decreto 82.385, de 5/10/1978, assinados pelo presidente Ernesto Geisel).
Em Natal temos a Escola Potiguar de Circo " Circo Grock" que está em turnê pelo interior do estado.
Referências:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte: www.paulinas.org
Via: http://www.portalsaofrancisco.com.br
Foto: Cia. Arte e Riso - Espetáculo "O Maníaco do Prato" Assú/RN - 2010 |
No dia 10 de dezembro é
comemorado em todo o mundo o dia internacional do Palhaço. No Brasil
comemoramos o dia nacional da categoria também no dia 27 de março. Pois bem,
ainda bem que somos lembrados oficialmente em duas datas ao longo do ano. Mas,
o importante para nós é não sair da memória dos que nos assistem, deixando uma
impressão de que o mundo não é só tristeza e que temos muito a comemorar e
principalmente a sorrir.
Assim postamos homenagem a todos os que insistem em viver
essa magnífica arte de fazer o outro rir. Parabéns a todos os palhaços de
Umarizal, do Escambo, do Brasil e do Mundo.
Parabéns para nós!!!!!
DOIS LADOS DO PICADEIRO
O circo hoje pegou fogo
E o palhaço quem mais se queimou
Quem sempre fez rir a platéia
Hoje foi quem mais chorou
O trapezista caiu do trapézio
A bailarina errou o passo
E com dor no coração
Não sei mais nem o que faço
Se pinto de novo o meu rosto
Ensaio de novo esse passo
Se subo naquele trapézio
E da platéia arranco o aplauso
É andando na corda bamba
Que o circo vai se reconstruindo
E o palhaço que vinha triste, chorando
Hoje já vem sorrindo
Passando alegria pro povo
E o povo retribuindo
E tendo fim o espetáculo
O povo de pé o aplaudindo.
Léo Alves - Cia. Arte e Riso
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