Epígrafe do Dia, na Rede Brasileira de Teatro de Rua na Net

Por Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel

Bom dia, amigos.



Domingo, estava vendo o clássico Dumbo, com Sua Crianceza Real, Luisinho, meu neto, quando uma sequência me disse: senta aqui e pense.

Trata-se da sequência em que Tímóteo e os corvos tendo descoberto que Dumbo conseguia voar, tentam convencer o elefantinho a fazê-lo. Um dos corvos, oferece a Timóteo uma de suas penas, recém arrancada, mandando que a dê a Dumbo. Se Dumbo segurasse a pena mágica poderia voar. Como Dumbo acreditava que a pena era mágica, voou. A magia da pena transcendeu os limites impostos pelo sistema de crenças do Dumbo que lhe dizia que elefantinhos não voam.

Adoro esta história; sempre gostei muito dela; mas, somente no domingo, percebi este momento que me permitiu lembrar que nossos sistemas de crenças podem ser transformados e que, sim, apesar de todos saberem que elefantinhos não voam, podemos voar. Podemos voar como Dumbo, como Fernão.Podemos navegar como os navegadores antigos. Podemos , livres das crenças que achamos que nos definem, mas têm a função de nos limitar , nos tornar iguais ao bando, "voar no limite improvável, tocar o inacessível chão."

Na história de Dumbo, o papel de Timóteo é mais do que o de um amigo do heroi. Timóteo é um Mentor. Aliás, um ótimo mentor que descobre a "pena" certa capaz de tirar os pés de Dumbo do chão e levá-lo às alturas; este é o grande papel dos mentores. Achar a pena certa; instigar seus elefantinhos a voar.Pois , afinal, todos sabemos que " impossível não há!"

Voemos pois! Eu, no voo de hoje, levarei uma bandeirola adornada com a epígrafe do dia.

Um beijo fraterno, Aninha, fada peregrina


"Nosso Cosmo, no fundo, não é senão o lento nascimento de uma consciência universal".
(Teilhard de Chardin )

Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel
Blog: http://orioncomunicacao.blogspot.com


Postado por Jardeu Amorim

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