22 de Agosto, Dia do Folclore

FOLCLORE - Palavra de origem Inglesa
FOLCK = POVO
LORE = CIÊNCIA
LOGO = Ciência do povo


Foto retitada do blog: quiosqueazul.blogspot.com
Criação da data


O Congresso Nacional Brasileiro, oficializou em 1965 que todo dia 22 de agosto seria destinado à comemoração do folclore brasileiro. Foi criado assim o Dia do Folclore Nacional. Foi uma forma de valorizar as histórias e personagens do folclore brasileiro. Desta forma, a cultura popular ganhou mais importância no mundo cultural brasileiro e mais uma forma de ser preservada. O dia 22 de agosto é importante também, pois possibilita a passagem da cultura folclórica nacional de geração para geração.

Comemoração

O Dia 22 de agosto é marcado por várias comemorações em todo território nacional. Nas escolas e centrou culturais são realizadas atividades diversas cujo objetivo principal é passar a diante a riqueza cultural de nosso folclore. Os jovens fazem pesquisas, trabalhos e apresentações, destacando os contos folclóricos e seus principais personagens. É o momento de contarmos e ouvirmos as histórias do Saci-Pererê, Mula-sem-cabeça, Curupira, Boto, Boitatá, etc.


Nesta data, também são valorizadas e praticadas as danças, brincadeiras e festas folclóricas.


O que é?

No folclore, encontra-se as raízes de um povo. É o conjunto de tradições, conhecimentos e crenças populares expressas em provérbios, costumes, lendas, festas, canções e danças. etc....


Considera-se fato folclórico toda maneira de sentir, pensar e agir que constitui uma expressão de experiência peculiar de vida de uma coletividade humana integrada numa sociedade civilizada. No Brasil em cada lugar, o povo canta, dança, e contam as suas histórias que remontam de um passado glorioso. Existem os mitos, as lendas, as festas, as músicas e as danças folclóricas.


MITOS, LENDAS COMO AS DE SACI PERERÊ E MULA SEM CABEÇA, ADIVINHAÇÕES/ CHARADAS, CANTIGAS, PARLENDAS, BRINCADEIRAS, E ATÉ FRASES DE PÁRA-CHOQUE DE CAMINHÃO SÃO CONSIDERADOS FOLCLORE.


Principais Autos e Danças Folclóricas no RN


Foto - Boi Calemba e Boi de Reis - Lenilton Lima

Boi de Reis


É o tradicional Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, conhecido como Joaquim Basileu, é o Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. Natural de Monte Alegre, descendente de uma família que sempre brincou "Os Reis". Aos quatorze anos era galante e aos vinte, "Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em palanques ou residências, quando são chamados.

Boi Calemba

Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto.



Imagem da internet - Dança Folclorica Potiguar Fandango
 Fandango

A grande influência Portuguesa pode ser sentida nos passos das danças e expressões contidas nas Jornadas. O enredo desse evento grita em torno de um navio perdido no mar por 7 anos e um dia, correndo a tripulação perigo de incêndio, calmaria e tempestade.




Imagem da internet - Dança Folclorica Potiguar Congos
Congos

Auto de inspiração africana, conta uma luta entre dois soberanos negros: a rainha Ginga e o rei Henrique Cariongo. Os congos de calçola apresentam uma trajetória rítmica Africana de Angola. Os congos do estado têm como motivo comum a representação da Rainha Ginga, soberana africana. Em Natal se destaca o congo de calçolas da praia de Ponta Negra.





Patoril Dona Joaquina - São Gonçalo do Amarante- RN
 Lapinha e Pastoril



A lapinha ou presépio, dança religiosa, existe no Brasil desde o início da colonização. O elenco é formado por mocinhas que entoam jornadas das mais diversas procedências, em louvor ao Messias. O pastoril, seu primo profano, veio muito depois, no século passado. Cantos, louvações, lôas, entoadas diante do presépio na noite de Natal, aguardando-se a Missa do Galo. O repertório é um misto de cantos religiosos e profanos. Esse Auto simboliza o nascimento de Jesus. Os autos citados eram representados outrora durante as festas do fim do ano e começo do Ano-Novo.



Dança Folclorica Potiguar Caboclinhos - Imagem da internet
Caboclinhos

Representados durante os dias de carnaval, com os integrantes fantasiados de índios estilizados e que já teve outrora seu núcleo dramático, com a morte e ressurreição do filho do cacique. Não se vestem de penas; o ritmo de seus bailados é mais alegre e vibrante, não usam arco e flecha apenas como instrumento de guerra, mas, sobretudo, como instrumento musical, que lhes dá o ritmo para suas danças, realizadas ao som de gaita ou pife, que chamam flauta.



Grupo Araruna da Escola Estadual Paulo Abílio - Umarizal/RN
Araruna



O Araruna, Sociedade de Danças Antigas e Semidesaparecidas, existe em Natal, desde 1956, e representa um repertório coreográfico de danças folclóricas ou folclorizadas. A Sociedade Araruna de Danças Antigas Semi-Desaparecidas criada por Mestre Cornélio Carpina, nasceu como entidade, com estatuto e sede própria. O grupo de danças do Araruna apresenta-se geralmente, com oito a dez pares de dançarinos. Apresentam danças aristocráticas de salão, diversos números, alguns dos quais tipicamente folclóricos, outros, folclorizados. Xote, valsa, polca, são dançados ao lado do “caranguejos”, “bode”, “besouro”, besouro, “araruna”. O acompanhamento das danças é de sanfona e instrumentos de percussão.



Dança  - Coco - de - Roda, ou Coco de Zambê ou Bambelô
 Coco, Bambelô, Maneiro-Pau

São danças de roda em que não há qualquer enredo dramatizado, das quais o publico pode participar, já que não é exigida uma indumentária padronizada, ao contrário dos autos. O coco-de-roda e o coco de zambê, o bambelô, ainda hoje existe em algumas praias.



Imagem da internet - Dança Folclorica Potiguar Maneiro-Pau

O maneiro-pau é característico da região serrana do alto oeste do Rio Grande do Norte. Samba, côco de roda, danças em círculo cantadas e acompanhadas de instrumentos de percussão (batuque), fazendo os bailarinos, no máximo de 02, figurarem no centro da roda.







Imagem da internet - Foto divulgação - Capelinha de Melão



Bandeirinhas e Capelinha-de-Melão

Danças características do ciclo junino. As pastoras cantam jornadas em louvor a São João Batista.









     
Espontão - Festa dos Negros do Rosário - Jardim do Seridó/RN
Espontão

Dança característica da festa dos negros, na região do Seridó, durante a coroação de reis e rainhas, na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Caicó, Parelhas e Jardim do Seridó. É privativa dos homens e se assemelha a um bailado guerreiro.




Grupo folclórico Estrela do Bom Lugar - Severiano Melo/RN
 Malhação de Judas



A dança folclórica Malhação de Judas criada no século passado com o intuito de Malhar Judas no período da Semana santa.

A indumentária do grupo é composta de um macacão de tiras, mascaras, lenços e tênis. O fato de dançarem mascarados é proposital a historia religiosa onde Judas trai o mestre Jesus Cristo, então eles sacrificam o personagem Judas, mascarados numa forma de vingar o que ele fez.


Fontes de pesquisas: textos e fotos:  
• www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/dia_folclore.htm
• Cultura do RN
• Blog: blogmcris.blogspot.com.br
• Deífilo Gurgel/Anuário de Natal – Continuaremos com outras Danças e Manifestações Culturais.
• Blog Natl de ontem!
• Blog do Movimento Escambo – Foto Junio Santos
• Blog Dança Folclórica
• Site: www.rn.gov.com.br
• negrosdorosario.blogspot.com.br
• Blog: sgaemfoco.blogspot.com.br
• malhacaodejudas.blogspot.com.br
• quiosqueazul.blogspot.com

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