Esse texto deve dar o que falar, pois ao longo dos anos o que mais cresce entre os jovens é a falta de vontade em ler, atitude que muitas vezes é mal vista por grande parte da poplação hipócrita que nos rodeia, uma vez que a mesma talvez haja dessa forma. Então vaí aí, um fragmento de um artigo que tá rolando na rede do Escambo na net. Leia, acesse o link e tome sua conclusão:
Afinal, quem lê sabe mais do que quem não lê? A leitura melhora a gente? Conversa fiada! Ler não faz ninguém melhor. A leitura em si não aperfeiçoa as pessoas, sobretudo as que se acham superiores só porque leram alguns livros. Se fosse verdade, não haveria tanta gente babaca, arrogante, pretensiosa e moralmente podre. George Bush, deputados, juízes, desembargadores, empresários – como o desalgemado Daniel Dantas – fazem parte do mundo da leitura e nem por isso merecem nossa admiração.
A leitura não cura nenhuma doença e pode até agravá-la. Quem é babaca, depois de ler fica ainda mais babaca. O mesmo acontece com os ridículos, os vaidosos, os frívolos, os pedantes, os corruptos, os bestinhas e os bostinhas. Nós somos aquilo que somos, independentemente da leitura. Ler não serve pra nada, é um vício, uma perdição, uma felicidade. O único motivo pelo qual alguém pode se interessar por um livro é a dimensão mágica de seu conteúdo, a perplexidade, o assombro, a fantasia e a interrogação diante dos enigmas do cotidiano da vida que a leitura pode suscitar em nós.
Existem leitores ávidos, cujas virtudes humanísticas são nulas. São ratos de biblioteca, não lêem para viver, vivem para ler. Não namoram, não furunfam, não jogam nem dominó nem conversa fora com amigos. Perderam o sentido da vida. Levam vidinha superficial, cheia de preconceitos, indignidade e irracionalidade. São injustos, egoístas, soberbos e babacóides. Outros, só porque leram cinco, dez ou cem livros, assumem secretarias de cultura e se acham “os in-te-lec-tuais”. Humilham quem não leu os cem livros que eles juram conhecer.
Por outro lado, todos nós conhecemos não-leitores, dignos e justos, que possuem qualidades morais, inteligência e sensibilidade. Sou amigo de um pajé guarani, da aldeia de Biguaçu (SC), que não quis ser alfabetizado, mas é um sábio, conhece tudo do mundo, da natureza e da espécie humana; quando fala, ilumina quem o escuta, como um poderoso farol. Não leu nenhum dos 4 milhões de livros da Biblioteca Nacional, mas é um poço de integridade, de sapiência e de reserva moral. Aliás, nem o maior devorador de livros consegue em toda sua vida ler 0,1% dos livros já editados. É por isso que a chave da leitura está na não-leitura.
A leitura não cura nenhuma doença e pode até agravá-la. Quem é babaca, depois de ler fica ainda mais babaca. O mesmo acontece com os ridículos, os vaidosos, os frívolos, os pedantes, os corruptos, os bestinhas e os bostinhas. Nós somos aquilo que somos, independentemente da leitura. Ler não serve pra nada, é um vício, uma perdição, uma felicidade. O único motivo pelo qual alguém pode se interessar por um livro é a dimensão mágica de seu conteúdo, a perplexidade, o assombro, a fantasia e a interrogação diante dos enigmas do cotidiano da vida que a leitura pode suscitar em nós.
Existem leitores ávidos, cujas virtudes humanísticas são nulas. São ratos de biblioteca, não lêem para viver, vivem para ler. Não namoram, não furunfam, não jogam nem dominó nem conversa fora com amigos. Perderam o sentido da vida. Levam vidinha superficial, cheia de preconceitos, indignidade e irracionalidade. São injustos, egoístas, soberbos e babacóides. Outros, só porque leram cinco, dez ou cem livros, assumem secretarias de cultura e se acham “os in-te-lec-tuais”. Humilham quem não leu os cem livros que eles juram conhecer.
Por outro lado, todos nós conhecemos não-leitores, dignos e justos, que possuem qualidades morais, inteligência e sensibilidade. Sou amigo de um pajé guarani, da aldeia de Biguaçu (SC), que não quis ser alfabetizado, mas é um sábio, conhece tudo do mundo, da natureza e da espécie humana; quando fala, ilumina quem o escuta, como um poderoso farol. Não leu nenhum dos 4 milhões de livros da Biblioteca Nacional, mas é um poço de integridade, de sapiência e de reserva moral. Aliás, nem o maior devorador de livros consegue em toda sua vida ler 0,1% dos livros já editados. É por isso que a chave da leitura está na não-leitura.
PS. o artigo na íntegra: http://espacoacademico.wordpress.com/2011/12/02/contra-a-leitura/
Postado por Jardeu Amorim
Anônimo | 26 de junho de 2019 às 22:26
Após ler o título do artigo, parei de ler imediatamente e também não li mais nada desse blog.